Enio Fonseca
As cidades com melhores ranqueadas-IDCS
De acordo com o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), metade dos municípios brasileiros (2.885 ou 51%) estão em nível baixo na classificação. Já 934 cidades (16,8%) apresentam índices muito baixos. O estudo pode ser visualizado no link abaixo.
https://idsc.cidadessustentaveis.org.br/sdg18/map/
A terceira atualização do IDSC-BR foi apresentada dia 01/11/24,, em Brasília, e traz avanços na comparação com os últimos índices de 2023 — quando 70% dos municípios foram classificados com índice baixo; já o número de cidades que passou para o nível alto, quase dobrou.
Composto por 100 indicadores temáticos, o Índice permite uma visão geral e integrada das cidades em cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela ONU em 2015.
Os indicadores contemplam áreas como saúde, educação, renda, moradia, assistência social, igualdade de cor e gênero, acesso à água e ao esgotamento sanitário, energia, segurança pública, emissões e diversas outras. Associados e agrupados por ODS, eles permitem que se obtenha uma pontuação específica por objetivo e outra geral,de modo que seja possível avaliar os progressos e desafios dos municípios brasileiros para o cumprimento da Agenda 2030. Há uma pontuação para cada objetivo e outra para o conjunto dos 17 ODS.
O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR) apresenta uma avaliação abrangente da distância para se atingir as metas e objetivos da Agenda 2030 nos 5.570 municípios brasileiros, com base nos dados mais atualizados disponíveis nas fontes nacionais e oficiais.
O objetivo de sua elaboração é orientar a ação política de prefeitos e prefeitas, definir referências e metas com base em indicadores e facilitar o monitoramento dos ODS em nível local.
A ferramenta mede avanços e desafios dos municípios para erradicar a pobreza e proteger o planeta,
CEO da Pack of Wolves Assessoria Socioambiental, foi Superintendente do Ibama, Conselheiro do Copam MG, Superintendente de Gestão Ambiental do Grupo Cemig, foi Gestor de sustentabilidade da Associação Mineradores de Ferro do Brasil (AMF). Diretor de Responsabilidade Social e Ambiental da ALAGRO.Profissional Senior em Gestao Ambiental, membro do Conselho Editorial e colunista do Canal Synergia.
