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Balança Comercial encerrou 2023 com superávit de US$98,38 bilhões. Minério de Ferro foi o item mais exportado por Minas Gerais e Pará

Enio Fonseca

Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) o Brasil encerrou 2023 com um resultado recorde para a balança comercial, de cerca de US$ 98 bilhões, fruto de  exportações recordes  da ordem de US$ 339,673 bilhões e de US$ 240,835 bilhões em importações.

As exportações em 2023 tiveram uma variação positiva de apenas 1,7% em relação ao resultado do ano anterior e  as importações caíram 11,7% em relação ao verificado em 2022, em decorrência da queda de 8,8%  nos preços, e no volume que foi reduzido em  2,6%.

Contribuiu para esse expressivo resultado, entre outros fatores, uma maior atuação das empresas brasileiras no comércio exterior. O total de firmas exportadoras cresceu 2% em 2023, chegando a 28,5 mil empresas, número também recorde.

O principal destino dos produtos brasileiros em 2023 foi a China. As exportações para o gigante asiático alcançaram US$ 105,75 bilhões – aumento de 16,5% sobre 2022. É a primeira vez na história do comércio exterior brasileiro que as exportações para um único parceiro comercial ultrapassam a casa dos US$ 100 bi.

Fonte: Poder 360 com dados da Comex Stat do MIDIC.

O crescimento das exportações no ano passado foi puxado principalmente pela agropecuária (9%) e pela indústria extrativa (3,5%), enquanto as vendas totais da indústria de transformação tiveram queda de 2,3%.

As exportações da balança comercial brasileira foram impulsionadas pela agropecuária: o setor negociou US$ 81,5 bilhões em 2023, uma alta de 9% na comparação com 2022 (US$ 74,8 bilhões).  A indústria extrativa vendeu US$ 78,8 bilhões em 2023 (alta de 3,5% ante 2022), enquanto a indústria de transformação exportou US$ 177,2 bilhões no ano passado – recuo de 2,3% em relação a 2022.

Em Minas Gerais e no Pará, o minério de ferro foi o item mais exportado no ano passado.

O superávit da balança comercial de Minas Gerais em 2023 foi de US$ 24,5 bilhões, uma alta de 8,2% em comparação a 2022, conforme os dados do Comex Stat, do governo federal. Esse resultado se deve, como no resto do Brasil, a uma queda de 11,8% nas importações que foram de US$ 15,5 bilhões e um recuo de 0,5%, nas exportações, que foram da ordem de US$ 40 bilhões relativos.

O minério de ferro foi o produto mais exportado pelo Estado de Minas Gerais em 2023, e  fechou o ano com alta de 4,8% em valor.

De acordo com os dados do MIDIC para Minas Gerais, o café, segundo item mais exportado , teve uma queda de 20% em valor , totalizando US $5,5 bilhões, contra US$ 6,9 bilhões em 2022, sendo que o Estado exportou para 197 países.

Os principais produtos exportados por Minas Gerais e também pelo Brasil foram as commodities, consideradas de baixo valor agregado, e conceituadas como  mercadorias primárias de origem agrícola, pecuária, mineral e ambiental que fornecem matérias-primas importantes para a produção industrial

Resta claro, em especial do ponto de vista comercial, a importância da produção do minério de ferro para o Estado de Minas Gerais, e também para o Pará, na aspecto de geração de divisas capazes de alavancar o desenvolvimento econômico e social destas unidades da federação.

Enio Fonseca
CEO da Pack of Wolves Assessoria Socioambiental, foi Superintendente do Ibama, Conselheiro do Copam MG, Superintendente de Gestão Ambiental do Grupo Cemig, Gestor de sustentabilidade da Associação Mineradores de Ferro do Brasil (AMF), membro do IBRADES. Profissional Senior em Gestao Ambiental, membro do Conselho Editorial e colunista do Canal Synergia.

 

 

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